quinta-feira, 30 de abril de 2009

Obrigada Nina....


....ESTE TEXTO FOI MINHA PRIMA DE BLUMENAU, QUE ME ENVIOU
AGORA HÁ POUCO...TO COM SAUDADE GURIA.......VEM LOGO!!!!!


"Vende-se Tudo"



No mural do colégio da minha filha
encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o
que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.

O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe,
ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo
apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e
por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar,
aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita
gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e
esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o
primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém
que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.

Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além
disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se
iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na
minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu,
mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No
último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou
esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que
aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei
a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por
coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez
mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa
o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que
está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que
tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu,
meu marido e minha filha, que na época tinha
2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que
não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções
todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos
excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.


... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é
melhor refletir e começar a trabalhar o

DESAPEGO JÁ !

Martha Medeiros

o texto tem tudo de um Escorpião de verdade....

Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.


(trecho de O Divã)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Hoje to irritada com o conformismo de algumas mulheres....

"Há homens que têm patroa.
Há homens que têm mulher.
E há mulheres que escolhem o que querem ser."

Martha Medeiros

Sou a miss imperfeita, muito prazer....

SOU A MISS IMPERFEITA, MUITO PRAZER.
UMA IMPERFEITA QUE FAZ TUDO O QUE PRECISA FAZER, COMO BOA PROFISSIONAL, MÃE E MULHER QUE TAMBÉM SOU: TRABALHO TODOS OS DIAS, GANHO MINHA GRANA, VOU AO SUPERMERCADO, DECIDO O CARDÁPIO, LEVO E TRAGO FILHOS DO COLÉGIO, ALMOÇO COM ELES, ESTUDO COM ELES, TELEFONO PARA MINHA MÃE TODAS AS NOITES, PROCURO AS AMIGAS, VIAJO, VOU AO CINEMA, PAGO MINHAS CONTAS, VOU AO DENTISTA, MAMOGRAFIA, CAMINHO MEIA HORA DIARIAMENTE, FAÇO REUNIÕES LIGADOS À MINHA PROFISSÃO E AINDA FAÇO ESCOVA TODA SEMANA - E AS UNHAS! E, ENTRE UMA COISA E OUTRA, LEIO LIVROS.

PORTANTO, SOU OCUPADA, MAS POR MAIS DISCIPLINADA QUE EU SEJA, APRENDI DUAS COISINHAS QUE OPERAM MILAGRES. PRIMEIRO: A DIZER NÃO. SEGUNDO: A NÃO SENTIR UM PINGO DE CULPA POR DIZER NÃO. CULPA POR NADA, ALIÁS.
CULPA ZERO.

QUANDO VOCÊ NASCEU, NENHUM PROFETA ENTROU NA MATERNIDADE E LHE APONTOU O DEDO DIZENDO QUE VOCÊ SERIA MODELO!
SEU PAI E SUA MÃE, ACREDITE, NÃO TIVERAM ESSA EXPECTATIVA: TUDO O QUE DESEJARAM É QUE VOCÊ NÃO CHORASSE MUITO E MAMASSE DIREITINHO.

VOCÊ É HUMILDEMENTE, UMA MULHER.

E, SE NÃO APRENDER A DELEGAR, A PRIORIZAR E A SE DIVERTIR, BYE-BYE VIDA INTERESSANTE. PORQUE VIDA INTERESSANTE NÃO É TER A AGENDA LOTADA, NÃO É TOPAR QUALQUER PROJETO POR DINHEIRO, NÃO É ATENDER A TODOS...
É TER TEMPO. TEMPO PARA FAZER NADA. TEMPO PARA FAZER TUDO. TEMPO PARA DANÇAR SOZINHA NA SALA.

TEMPO PARA SUMIR DOIS DIAS COM SEU AMOR.
TEMPO PARA UMA MASSAGEM. TEMPO PARA VER A NOVELA.
PARA PROCURAR UM ABAJUR NOVO PARA SEU QUARTO.
TEMPO PARA VOLTAR A ESTUDAR.
PARA ENGRAVIDAR.
TEMPO, PRINCIPALMENTE, PARA DESCOBRIR QUE VOCÊ PODE SER PROFISSIONAL SEM DEIXAR DE EXISTIR. EXISTIR, A QUE SERÁ QUE SE DESTINA? DESTINA-SE A TER O TEMPO A FAVOR, E NÃO CONTRA.

PORTANTO, NÃO QUERIA SAIR POR AI BATENDO RECORDS...
PENSE NISSO!


(Claro..... é da Martha Medeiros)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Adoro o Jabor....

O amor sonha com a pureza
sexo precisa do pecado
o amor é sonho dos solteiros
sexo é sonho dos casados

Arnaldo Jabor

O texto é do Francis Hime....mas a dupla da foto...é minha...minha razão de viver!


CLAUDIA

Sempre que eu sonho com a tua companhia
Algum amor a mais nasce de mim
Todo não ser se esvai, se muda em flor
E gira uma alegria ao meu redor
Claudia, Claudia, Claudia, Claudia, Claudia......
Sonho que sou a aventura, eu sou a ave
E quando eu desperto. a minha espaçonave
Me leva até os subúrbios da galáxia
Lá onde o mar e o céu confinam com o sem fim
Pressinto que não ser é nunca mais
Pois tenho a tua eternidade em mim
E a chama desse amar nunca haverá
De se apagar das luzes do universo
Em forma de balão, canção ou flor
Mesmo que registrada só num verso
Claudia, oh Claudia....


pensador.info


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